91 dos 96 distritos da cidade de São Paulo enfrentam epidemia de dengue, segundo o último boletim de arboviroses divulgado na última segunda-feira (15).
Os distritos República, Jardim Paulista, Moema, Saúde e Vila Mariana são os únicas que ainda não se enquadram na epidemia.
Os casos da doença na capital somam os 181.025: 29,4% do total do estado.
De acordo com o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), 49 pessoas morreram de dengue neste ano.
Na última semana, a gestão municipal divulgou a ampliação da campanha de vacinação da doença para todos os postos de saúde da cidade. Antes disso, apenas as regiões mais afetadas recebiam doses do imunizante.
O público-alvo são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme definido pelo Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. A capital recebeu um total de 177.679 doses do imunizante do governo federal.
Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência.
A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.
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O estado de São Paulo já registra 312 óbitos causados pela dengue neste ano e investiga outras 643 mortes.
Ao todo, mais de 600 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista. Desses, 780 são considerados graves.
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
*Sob supervisão de Cíntia Acayaba