Nicolás Maduro Guerra, único filho do presidente da Venezuela, disse ao jornal “El País” que não vê tanto entusiasmo nas ruas desde 2012, quando Hugo Chaves foi reeleito, e por isso confia na reeleição do pai no pleito do próximo domingo (28).
Segundo ele, nenhuma pesquisa de seu partido mostra uma possível derrota, mas o parlamentar disse esperar que em 29 de julho o país amanheça em paz, “seja qual for o resultado”.
Maduro Guerra afirmou que, em todas as eleições, a história mostrou que quando eles não vencem, reconhecem. “Se o Edmundo vencer, entregamos e seremos a oposição, pronto. Não nasci na presidência, meu pai não nasceu presidente”, disse.
Ele nega que Nicolás Maduro seja um presidente autoritário ou que haja perseguição política na Venezuela, apesar das contínuas denúncias de organismos internacionais, da detenção de pessoas ligadas à oposição e da investigação do Tribunal Penal Internacional.