No fim do dia, o índice recuou 0,74%, aos 126.742 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.502 pontos, e, nas máximas, os 127.957 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 27,60 bilhões no Ibovespa e R$ 34,19 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,65%, aos 5.117 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,49%, aos 38.714 pontos e Nasdaq caiu 0,96%, aos 15.973 pontos.
Vale ON foi novamente o grande ponto de pressão contra a bolsa local, com queda de 1,14%, após os futuros do minério de ferro recuar mais 3,46%, para cerca de US$ 108, em Dalian, na China, e encerrarem a semana com perdas de 11%. Daniel Sasson, analista de commodities do Itaú BBA, diz que o mercado não esperava que a commodity sustentasse o patamar de US$ 140 durante o ano, mas a velocidade da queda surpreendeu.
Em termos de valuation, o executivo acredita que, no nível atual, o preço da ação já volta a chamar atenção. “Mesmo incorporando preços menores de minério, a empresa ainda tem um fluxo de caixa livre de 8% e um dividend yield de 6% (excluindo o que já foi pago este ano), o que me faz acreditar que a ação pode andar cerca de 15%, 20%. Mas, até que se tenha uma estabilização do cenário de China, não vejo gatilhos de curto prazo para suportar uma performance amplamente positiva.”