O Abril Azul Claro busca conscientizar sobre o câncer de esôfago, doença que muitas vezes não recebe a mesma atenção que outros tipos de tumores mais conhecidos. Como costuma ocorrer em quadros cancerígenos, aqui também o diagnóstico precoce é fundamental – daí a importância de compreender mais essa condição médica.
O câncer de esôfago é uma enfermidade em que células anormais proliferam desordenadamente no revestimento do esôfago, o canal muscular que conduz alimentos e líquidos da garganta para o estômago.
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Embora menos prevalente em comparação com certos tipos de câncer, como o de mama ou o de pulmão, o de esôfago acaba se tornando grave devido aos desafios relacionados ao diagnóstico precoce. Em função disso, possui uma alta taxa de mortalidade.
O tumor pode surgir em qualquer ponto do esôfago, mas frequentemente tem origem nas células que revestem internamente o órgão. O crescimento descontrolado dessas células pode obstruir o canal, interferindo na ingestão de alimentos e causando sintomas como dificuldade para engolir, dor ao ingerir alimentos e perda de peso inexplicada.
Quais os tipos de câncer de esôfago e os fatores de risco?
- Carcinoma de células escamosas: ele se desenvolve nas células escamosas que revestem o esôfago, tipicamente na parte superior e média deste órgão.
- Adenocarcinoma: tem início nas células glandulares que produzem muco e é mais comumente encontrado na porção inferior do esôfago.
Quais são os sintomas do câncer de esôfago?
O quadro pode provocar dificuldade e dor para engolir, dor no peito, perda de peso não intencional, azia persistente, tosse crônica e rouquidão.
No entanto, é importante notar que muitas vezes esses sintomas não se manifestam até que o câncer esteja em estágio avançado, o que ressalta a importância do diagnóstico precoce.
Como o câncer de esôfago é diagnosticado?
O exame típico para identificar um câncer de esôfago é a endoscopia, procedimento no qual um tubo flexível com uma microcâmera é inserido na garganta para visualizar a área. A seguir, uma biópsia do tecido afetado pode ser feita para confirmar o quadro com certeza.
Em geral, a endoscopia não é recomendada como exame de rastreio, por ser considerada invasiva. Dessa forma, médicos não costumam solicitá-la se os sintomas não aparecem, outro obstáculo ao diagnóstico precoce.
Por isso, da parte do paciente, torna-se fundamental adotar hábitos que reduzam o impacto dos fatores de risco.
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O diagnóstico precoce salva vidas, mas, como ele raramente costuma ocorrer no caso do esôfago, a doença é quase sempre identificada num estágio potencialmente fatal: em média, apenas 5% dos pacientes sobrevivem após 5 anos do diagnóstico.
Como é feito o tratamento do câncer de esôfago?
O tratamento para o câncer de esôfago geralmente envolve uma combinação de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia direcionada, dependendo do estágio do câncer, da localização e de outros fatores individuais do paciente.
O prognóstico e as opções de tratamento variam amplamente de acordo com o estágio em que o câncer é diagnosticado e outros fatores específicos do paciente.