Os consumidores estão divididos quanto à capacidade de permanência do bitcoin (BTC), com cerca de um terço esperando que a maior criptomoeda do mundo caia para menos de US$ 20 mil até o final do ano, de acordo com uma pesquisa do Deutsche Bank.
Cerca de 40% dos entrevistados estavam confiantes na prosperidade do bitcoin nos próximos anos, mas 38% esperavam que ele desaparecesse. Ao mesmo tempo, menos de 1% considerou os criptoativos uma moda passageira, mostrou a pesquisa realizada em março.
A criptomoeda original era negociada com 1,4% de queda, a cerca de US$ 70.700, às 7h50 desta terça-feira (9) em Londres. O bitcoin atingiu um pico histórico de US$ 73.798 em meados de março. O avanço de 67% do bitcoin este ano supera os ativos tradicionais, como ações globais e ouro.
Uma enxurrada de influxos para fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista dos EUA, com três meses de existência, elevou o preço do token e levou os defensores a argumentar que a demanda por criptomoedas aumentará. Os detratores dizem que o bitcoin não tem valor intrínseco e é puramente um playground especulativo que prepara um acerto de contas inevitável.
O bitcoin passará este mês pelo chamado halving, um evento quadrienal que reduz a nova oferta do token. Alguns veem isso como um vento favorável de alta.
“Estamos vendo muita tração contínua chegando ao mercado por causa do halving que se aproxima”, disse Victoria Bills, estrategista-chefe de investimentos da Banrion Capital, à Rádio Bloomberg.