A Prefeitura de São Paulo começou, na manhã desta quinta-feira (4), a vacinar contra a dengue adolescentes de 10 a 14 anos, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A gestão municipal tinha anunciado que a imunização seria feita dentro das escolas, mas afirmou ao g1 na quarta (3) que desistiu após nota técnica do Ministério da Saúde recomendar que seja feita nos postos.
Itaquera foi selecionada por concentrar o maior número de casos absolutos da doença na capital e a Vila Jaguara, por ser o bairro com a maior incidência de dengue por 100 mil habitantes, segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde.
A pasta, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, vai orientar os pais e responsáveis que dirijam-se com as crianças para as UBSs de referência para a vacinação.
Segundo a Secretaria estadual da Saúde, por determinação do Ministério da Saúde, 7.940 doses da vacina contra dengue, disponibilizadas pelos 11 municípios da região do Alto do Tietê e que vencerão em 30 de abril, foram remanejadas para a capital paulista.
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo ainda aguarda do Ministério da Saúde a definição da data em que as 266.281 novas doses do imunizante devem ser enviadas para distribuição a 50 municípios, conforme anunciado pelo órgão federal na semana passada.
A cidade de São Paulo atingiu o total de 34 mortes por dengue neste ano, segundo o último dados divulgados no último boletim de arboviroses da gestão municipal, publicado nesta quarta-feira (3).
De acordo com o painel de monitoramento da doença – atualizado pela Secretaria Estadual de Saúde – os casos ultrapassam os 114 mil na cidade.
Ainda segundo o boletim da prefeitura, 76 bairros estão em epidemia da doença.
No final de março, o Ministério da Saúde divulgou uma lista de municípios que devem receber novas doses da vacina contra a dengue.
Em 18 de março, a gestão da capital decretou situação de emergência na cidade em virtude da alta de casos da doença.
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Os 266.281 imunizantes que serão destinados ao estado de SP devem ser utilizados para aplicação de primeiras doses (D1). Futuramente, novas levas serão enviadas para completar os esquemas vacinais, que consistem em duas doses separadas por um intervalo de três meses.
Uma vez entregues ao estado, as doses serão repassadas para os municípios, que devem estipular seus próprios calendários e estratégias para a vacinação.
Confira abaixo um mapa interativo com os municípios paulistas que estão na lista do MS.
O estado de São Paulo já registra 198 óbitos causados pela dengue neste ano e investiga outras 383 mortes.
Ao todo, mais de 416 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista. Desses, 460 são considerados graves.
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.