Os cientistas descobriram mutações genéticas raras que podem ser responsáveis pela queda de cabelo nos homens. Os resultados saíram s na revista científica Nature Communications.
A equipe da Universidade de Bona, na Alemanha, espera que as suas descobertas possam ajudar a identificar homens em risco e a melhorar o tratamento.
Os pesquisadores estudaram as sequências genéticas de 72.469 homens, procurando o que pode causar a retração da linha do cabelo ou a perda total de cabelo.
Descobertas
Eles identificaram cinco genes ligados à queda de cabelo:
- EDA2R;
- WNT10A;
- HEPH;
- CEPT1
- EIF3F
Antes das análises, já se considerava o EDA2R e o WNT10A genes candidatos, com base em análises anteriores de variantes comuns.
Da mesma forma, o HEPH que fica numa região genética que já foi implicada por variantes comuns, nomeadamente o receptor EDA2R/Androgénio, que é uma região que tem mostrado consistentemente a associação mais forte com a perda de cabelo de padrão masculino em estudos de associação anteriores.
No entanto, o próprio HEPH nunca foi considerado um gene candidato. Mas o estudo sugere que ele também pode desempenhar um papel.
Os genes CEPT1 e EIF3F estão localizados em regiões genéticas que ainda não foram associadas à queda de cabelo de padrão masculino. São, portanto, genes candidatos inteiramente novos, e levantamos a hipótese de que variantes raras dentro desses genes contribuem para a predisposição genética.
A perda de cabelo também demonstrou associação a doenças de pele hereditárias raras, como a displasia ectodérmica, onde duas ou mais partes da pele, glândulas sudoríparas, unhas, dentes e membranas mucosas se desenvolvem de forma anormal.
Ainda segundo os pesquisadores, observar variantes genéticas raras em participante de estudo é difícil porque muito poucas pessoas tendem a carregá-las, às vezes apenas uma pessoa as possui.