O estado de São Paulo atingiu a marca de 100 óbitos causados pela dengue neste ano, segundo os dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta quarta-feira (20). Outras 231 mortes são investigadas no território paulista.
Na segunda-feira (18), a Prefeitura de São Paulo decretou situação de emergência na cidade em virtude da alta de casos de dengue.
De acordo com o painel da SES, a capital registra 11 óbitos pela doença nesta terça, e outros 47 são investigados. O número de casos confirmados já passa dos 67,2 mil, sendo que 61 são considerados graves.
Segundo o último boletim de arboviroses da gestão municipal, 51 bairros da capital estão em epidemia de dengue, ou seja, registram mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. Eles são:
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Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante em um primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.
Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora.
Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.
Um mês depois, apenas 33,9% do público-alvo de 10 a 14 anos foi imunizado nas cidades com doses disponíveis. Ao todo, 26,9 mil vacinas foram aplicadas, segundo a Secretaria do Estado da Saúde.
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.