Estudantes de engenharia da Universidade de Bath (Reino Unido), se tornaram os primeiros alunos de graduação a construir e operar com sucesso um motor movido a hidrogênio. Agora, eles querem colocar o motor em um carro de corrida e quebrar um novo recorde de velocidade para este tipo de dispositivo.
Motor movido a hidrogênio
A primeira tentativa de colocar o motor em prática foi em março. Com o sucesso, os estudantes se tornaram os primeiros a fazê-lo.
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Apesar de outros motores deste tipo já estarem em desenvolvimento por parte de grandes fabricantes automotivas, nenhum está disponível comercialmente. O líder da equipe recordista, Nicholas Burt, destacou o feito e revelou alguns dos próximos passos:
Estamos fazendo testes agora antes de prosseguirmos com a adaptação do motor no qual faremos a tentativa de recorde [de velocidade]. Aprendemos muito sobre como redesenhar e projetar isso a partir deste processo.
Nicholas Burt, líder da equipe
Burt ainda destacou o apoio dos patrocinadores e da Universidade.
Como a equipe chegou no feito
- Outro líder da equipe, Samuel Ray, contou que o grupo responsável pelo recorde começou do zero. Eles não sabiam de nada do que era necessário para construir um motor movido a hidrogênio, então, começaram lendo sobre o assunto e priorizando atividades dentro de equipe reduzida;
- Assim, eles optaram pela criação de um carro de corrida movido a hidrogênio;
- Segundo o TechXplore, a versão de teste era versão modificada de um motor monocilíndrico a gasolina doado por empresa patrocinadora da equipe;
- Depois dos conhecimentos com o motor inicial, eles adaptaram um motor Ford Ecoboost de 2,3 litros para usar o composto como combustível.
Próximos passos para o motor a hidrogênio
Agora, a equipe quer quebrar recorde de velocidade em motor movido a hidrogênio. Para isso, eles vão instalar o dispositivo em um Ginetta G20, carro de corrida. E os estudantes estão otimistas:
Ainda é cedo, mas já completamos cerca de 30 minutos de operação contínua, incluindo vários minutos em plena carga. Todos os sistemas implementados estão funcionando bem e produzindo dados valiosos. Ainda há muito trabalho a ser feito, mas estamos em começo muito promissor.
Dr. Kevin Robinson, supervisor acadêmico da equipe