A Hapvida, maior operadora de planos de saúde do país, registrou prejuízo líquido de R$ 29,9 milhões no quarto trimestre, uma redução anual de 90,6%. No mesmo período, a receita cresceu 6,7%, para R$ 6,93 bilhões.
A taxa de sinistralidade ficou em 69,3%, uma redução de 3,6 pontos percentuais quando comparada à de um ano e de 2,6 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre. A base de usuários de planos de saúde teve redução de 61,3 mil no quarto trimestre, em relação aos três meses imediatamente anteriores.
Ao final do quarto trimestre, a companhia possuía 441,4 mil beneficiários em produtos de livre escolha, uma redução líquida de 21,1 mil em relação ao trimestre anterior e de 49,1 mil em comparação com igual período do ano anterior.
O tíquete médio consolidado de saúde subiu 10,8%, para R$ 256,5, “refletindo a estratégia de recomposição de preços e revisão do portfólio de cliente”, alinhada com uma estratégia de rentabilização e sustentabilidade da carteira, afirmou a companhia.
796 pontos de atendimento próprio no país
A Hapvida encerrou o período com 87 hospitais, 77 unidades de pronto atendimento, 339 clínicas e 293 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando 796 pontos de atendimento próprios em todas as cinco regiões do país.
No acumulado do ano, a companhia teve prejuízo de R$ 739,2 milhões, queda anual de 46,1%, e receita de R$ 27,38 bilhões, crescimento de 10,1%.
Ainda em 2023, houve uma redução líquida de 273,9 mil beneficiários em planos de saúde, sendo 379,6 mil de maneira orgânica, “parcialmente compensados pela adição de 105,7 mil vidas oriundas da HB Saúde”.
Ao final de dezembro, a companhia tinha uma dívida líquida de R$ 4,79 bilhões, ante a dívida de R$ 4,95 bilhões reportada ao final de setembro, uma redução de 3,2%.