Quinze dos 25 ramos industriais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) operam com nível de produção abaixo de fevereiro de 2020, marco do pré-pandemia.
Se você gostou desse post, não esqueça de compartilhar: Melhora de ambiente doméstico ainda não é suficiente para manter indústria no campo positivo, diz IBGE
Na análise pelos segmentos industriais, a pior situação é a de móveis (-24,2%), mas outros dois ramos também operam com perdas acima dos 20%: confecção de artigos de vestuário e acessórios (-22,8%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-22%).
As diferenças estão em dois dígitos também em produtos diversos (-17,8%); produtos têxteis (-15,3%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-13,5%); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,1%); e couro, artigos de viagem e calçados (-11,2%).
Os demais ramos industriais no campo negativo, no que se refere ao patamar de produção em fevereiro de 2024 ante fevereiro de 2020, são veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,3%); produtos de metal (-7,8%); produtos químicos (-4,8%); metalurgia (-4,1%); produtos de madeira (-4%); produtos de borracha e de material plástico (-2,1%); e impressão e reprodução de gravações (-1,2%).
Na outra ponta, os produtos de fumo são o segmento que opera em patamar mais elevado frente ao pré-pandemia (26,6%), seguidos por outros equipamentos de transporte (24,2%); celulose, papel e produtos de papel (7,8%); coque, produtos derivados de petróleo e biocombustível (7,3%); e máquina e equipamentos (6,6%). Também estão nesse grupo produtos alimentícios (5,1%); bebidas (4,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,7%), indústrias extrativas (4,2%) e produtos de minerais não metálicos (1%).