Ana Carla disse que a morte do idoso foi declarada prematuramente, que ele estava vivo quando chegou à agência bancária e que há testemunhas que comprovam essa versão.
Acreditamos na inocência da Erika. Temos testemunhas de que o senhor Paulo chegou vivo à agência bancária. Embora tenha sido, de forma prematura, declarada a morte por uma emergência dos bombeiros e do Samu, isso será contestado. Estamos aguardando também a resposta do IML. Também temos provas documentais do abalo emocional da Erika.
No momento oportuno, quando for discutido o mérito da questão, traremos elementos comprobatórios e documentais da idoneidade da Erika. Claro que é chocante em um primeiro momento devido às imagens, mas é clara também a idoneidade da Erika em relação a acreditar, ainda que em um surto psicótico, nos dados vitais do Paulo, Ana Carla de Souza, advogada de defesa
Segundo a advogada, o pedido de empréstimo foi feito ao banco há cerca de um mês. Ela disse que o idoso ficou internado devido a uma pneumonia, mas estava lúcido e se locomovia com o auxílio de uma cadeira de rodas —o que explicaria o fato de Erika não ter solicitado uma procuração e, assim, evitar a ida de Paulo à agência.
A solicitação do empréstimo foi feita há aproximadamente um mês do fato ao qual ela está sendo acusada. Ele estava totalmente lúcido. Antes da primeira internação, ele andava; só precisou de cadeira de rodas quando saiu, por ficar um pouco mais debilitado porque teve pneumonia, como qualquer pessoa ficaria. Mas isso não atacou sua lucidez.
Temos testemunhas, não só do momento quando ele chega à unidade, mas também do dia anterior e da internação. A defesa não está se recusando a apresentar [provas] e nem em inércia quanto à urgência. Só estamos esperando o momento oportuno para que elas sejam apresentadas. Ana Carla de Souza, advogada de defesa