“Dispararam contra a janela e a irmã da minha nora disse que preferia morrer com uma bala na cabeça a ser asfixiada. Abriram a janela e se entregaram”, lembra.
“Separaram meu filho da esposa e das crianças. Até agora, não se sabe de mais nada.”
O mais novo, Ariel, que vivia com a namorada e um cachorro, também foi sequestrado. Nem a tranca da porta foi suficiente para impedir a entrada dos membros do Hamas, ela diz. Conseguiram entrar pela janela.
“Até hoje, não sei nada deles”, diz.
Silvia lembra que tentaram entrar ao menos quatro vezes em sua casa — o marido conseguiu segurar a porta, afirma. Com imagens dos filhos nas mãos, ela atravessa as ruas vazias do kibutz.
“Quero a paz e que me devolvam meus filhos e todos os sequestrados, tanto os vivos quanto os mortos”, diz ela, enquanto ajeita os cartazes nas portas que restaram no local.