Normalmente, quando falamos de uma fratura, pensamos em um osso quebrado no corpo. E de fato essa é a concepção mais usada da palavra. Só que, de forma mais ampla, fratura remete a qualquer quebra ou ruptura. Sendo assim, o pênis também pode sofrer uma fratura, porém só quando está ereto e rígido.
A fratura peniana consiste na ruptura de uma estrutura chamada túnica albugínea, que é o revestimento dos cilindros do pênis que produzem a ereção, os corpos cavernosos.
Durante a ereção, a túnica albugínea se encontra no seu grau máximo de estiramento e de tensão – e, com isso, um impacto nesse momento pode rasgar esse tecido. Como a fratura só acontece durante a ereção, praticamente todos os casos de fratura acontecem durante uma relação sexual (já que é raro ter um incidente com o pênis em ereção em alguma outra ocasião).
E como acontece uma fratura do pênis? O mecanismo da fratura é um traumatismo, geralmente causado pela saída do pênis durante a penetração, e uma entrada rápida com o ângulo errado ou mesmo fora do orifício. As posições que ocasionam a fratura são com a pessoa penetrada por cima, ou de quatro.
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Em geral, são necessárias pelo menos seis semanas sem atividade sexual. Ter uma fratura do pênis traz riscos de médio e longo prazo, como disfunção erétil, uma cicatriz fibrosa no local da fratura ou até uma curvatura do pênis, causando a chamada doença de Peyronie.
Porém, todos esses riscos são mitigados quando a correção da fratura é feita em até 24 horas após o incidente. E sempre existe a possibilidade de tratamentos quando algum desses problemas acontecem.
Ou seja, por mais assustadora que seja a ideia de fraturar o pênis, esse evento está longe de ser o fim da vida sexual de quem sofreu o infortúnio. E, para evitar esse transtorno, o recomendado é sempre garantir condições ótimas de lubrificação, evitar a penetração com ereção parcial e tomar cuidado em especial nas posições de maior risco.