Usando dados do Banco Mundial, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, referência na avaliação de quanto os países gastam com questões militares, informa que a Argentina pagou, entre 2021 e 2022, em média, 0,4% do PIB — enquanto a média do Sul foi de 1,1%. Para comparação, o Brasil destinou 1,1% no período; a Colômbia, 3,1%; e o Equador, 2,2%.
Segundo a agência de checagem Chequeado, responsável por checar as informações públicas na Argentina, o país vizinho investiu 2,4% do PIB em defesa nacional em 1989, mas esse índice despencou com o passar dos anos, chegando a 0,9% em 2016.
Milei deixará voos comerciais
Desde que assumiu, o presidente Javier Milei não usou o avião presidencial. O presidente viajou em voos comerciais pois, segundo ele, era uma forma de se distanciar da “casta” — como ele chama a classe política.
Nos últimos dias, entretanto, o governo recuou e disse que acatará a recomendação do Ministério da Segurança — que destaca que, por questão de segurança, o presidente da Argentina deve viajar no avião presidencial.
O Ministério de Segurança advertiu sobre certos riscos que existem em que o Presidente da Nação siga voando em voos de linha ou em voos comerciais comuns. Veremos a implementação dessa recomendação para que o Presidente tenha todas as condições de sua investidura merece.
Nota divulgada pela Casa Rosada